Marita Moreno Ferreira
About
©maritamorenoferreira2024 / All rights reserved
Nasceu na Beira, Moçambique, em 1957. Vive e trabalha em Cascais desde 1975.
Fotografia de Alexandre Bordalo.
Contacto: takeabird2016 [at] gmail [dot] com
WhatsApp (+351 913361536)
Fale connosco.
Born in Beira, Mozambique, 1957. Lives and works in Cascais since 1975.
Photography by Alexandre Bordalo.
Contact: takeabird2016 [at] gmail [dot] com
WhatsApp (+351 913361536)
Talk to us.
Hamid Hosseyni (IR): A arte da Marita é uma expressão vibrante da sua filosofia: autêntica, apaixonada e repleta de criatividade. As suas criações únicas ressoam com o mesmo espírito genuíno que transparece nas suas palavras. Experienciar o seu trabalho é testemunhar alguém a viver a sua verdade.
Ana Zanatti (PT): Acompanho, há anos, o desenho e pintura da Marita Ferreira, e há na sua obra um aspecto lúdico, um toque de ingenuidade, e um colorido que remetem para a exuberância da Natureza e que me atraem. Em todo o seu trabalho criativo parece haver uma luta permanente pela vida, uma não desistência da alegria, da frescura, do recreio, num convite, a quem olha os seus trabalhos, a não se deixar arrastar pelo lado mais cinzento e desolador que a Humanidade atravessa.
Gonçalo Diniz (PT): A obra da Marita é um trabalho notável e minuncioso com uma explosão de cor e traços deliberados que imprime uma expressividade, ritmo e textura invulgar.
Francisco Teixeira da Mota (PT): Gosto muito do trabalho criativo de Marita Moreno Ferreira. Tem sentimento, argúcia, ironia e tecnologia.
O minimalismo e a leveza das suas obras fazem-me imensa companhia.
Sandra Bensaude (PT/US): A arte de Marita Ferreira é uma viagem através da cor, emoção e imaginação. As suas composições vibrantes, como a série Sailing Boats, convidam-nos a sonhar, enquanto Take a Bird evoca liberdade e movimento. Há uma sensação de narrativa no seu trabalho que é ao mesmo tempo pessoal e universal. Seja através da pintura ou de técnicas mistas, ela capta a beleza dos momentos fugazes, tornando o quotidiano extraordinário. O seu trabalho permanece connosco —como uma memória que não queremos que desapareça.
Adquirir uma obra de Marita Ferreira foi como trazer um pedaço de poesia visual para minha casa. A profundidade das cores, o movimento subtil e a energia que emana de cada detalhe tornam a experiência de contemplação única. Há algo de mágico na forma como a sua arte nos transporta para um universo de sonho e introspecção. Cada vez que olho para a peça, descubro algo novo—uma emoção, um significado, uma memória. Mais do que uma obra de arte, é uma companhia para a alma.
Nazaré Carvalho (PT): Marita is a criative free spirit, an artist in nature. Her latest body of work, even when in black and white, conveys a sweet happiness.
I remember when, a long time ago, she was sitting on some rocks by the sea, looking into the horizon and drawing. People passing by would stop to take a pick at what she was sketching and got absolutely lost by the trees on the white sheet, no such thing as sea. That’s Marita.
Maria de Lurdes (PT): Na tela, Marita usa cada pincelada em direcção à sua própria verdade. A sua conexão sensível e criativa com a natureza, desperta emoções, reflexões. E assim se reconhece na sua obra, a essência da vida --LIBERDADE.
Rosa João Vasconcellos Tyszkiewicz (PT): A obra de Marita Moreno Ferreira é encantatória. Conta histórias de magia com figuras e cores fortes e oníricas. Embora isso não seja dito, sinto-lhe uma missão ecológica. Misto de ingenuidade e inteligência, o trabalho de Marita fala para um público transversal, de todas as idades.
Maria João Braga (PT): Conheço a artista Marita Ferreira há 50 anos. Toda a vida fui acompanhando o trabalho único, alegre e diferente dela. Tenho verificado vários géneros na pintura, mas com uma tónica de cor e alegria, tornando uma obra única …
Ivan Pinheiro (BR/PT): Acompanho o trabalho da Marita Ferreira há muito anos.
Estou seguro em afirmar que é uma das mais talentosas e profícuas artistas portuguesas.
Paulo Morais-Alexandre (PT): Miguel Torga em Penas do Purgatório escreveu:
«Tudo amo, admiro e compreendo. / Sou como um sol fecundo / Que adoça e doira, tendo / Calor apenas. / Puro, / Divino / E humano como os outros meus irmãos, / Caminho nesta ingénua confiança / De criança / Que faz milagres a bater as mãos.»
É exatamente isto que nos faz lembrar a obra de Marita Ferreira, por um lado uma ingenuidade, que lhe permite que ainda acredite e nos faça acreditar neste mundo em que vivemos, tantas vezes tão agreste, o que é corroborado pelo apelo ao sonho, sempre presente nas suas obras, mas, por outro lado, um coerente percurso estético em busca da Beleza que perpassa em todas as criações que connosco partilha.
Jimmy Duarte Silva (PT/ES): Marita é uma querida amiga e artista que nos deleita com a graciosidade das suas pinturas. Tem sido uma alegria vê-la crescer na sua arte sempre com um sorriso de quem ama a vida.
Valéria Carvalho (BR/PT): Marita Moreno é sinónimo de talento, cujo trabalho encanta pela delicadeza dos traços e pela criatividade vibrante. Suas obras contam histórias com sensibilidade, trazendo beleza, emoção em cada detalhe e transformação sutil e profunda.
De David (BR/PT): O lindíssimo trabalho da Marita contém poesia e espiritualidade. Sua criatividade, uso de cores e formas que dançam entre as alegres e vivas, suaves e sonhadoras, me encantam sempre.
Leanne Kemp (AU): Marita Moreno Ferreira is a true creative force — her work stands out, shines bright, and is hard to overlook. With her unique twist and a sprinkle of magic, she transforms concepts into incredible pieces.
Carla Chambica (PT): O trabalho da Marita transporta-nos para outros lugares, mais vastos e oníricos, resgatando em nós essa dimensão presente, mas quase sempre ignorada ou esquecida.
Ela coloca-nos as suas asas e atravessamos fronteiras, através de paisagens surpreendentes, nem sempre amenas, mas das quais regressamos tocados e transformados.
A precisão do traço e o rigor milimétrico são disfarces que utiliza para poder conter uma torrente indomável de ideias, personagens e histórias curiosas, ainda por contar.
Resta-nos a escolha de sair da curva e ceder ao sonho de ouvir com ela essa música das estrelas.
Rui Cavaleiro (PT/ES): O artista pinta aquilo que ele é. Mesmo quando representa uma paisagem, uma natureza morta, um personagem, cores e as formas, com pinceladas nervosas ou calmas, o que fica no quadro é a personalidade do pintor. A Arte da Marita é o que ela é. Os pássaros olhando o mundo de cima, os peixes às voltas nas profundezas do oceano, as plantas com o vigor primaveril, as pessoas sonhadoras. A Marita é o que é, e está onde quer estar. Ser artista é isso mesmo. Obrigado Marita!
Miguel Gonçalves (PT): Falar de desenho, rabiscos, cores e afins é falar de quem desde sempre ousou tornar-se artista. Marita, de seu nome, génese de como nos vemos reflectidos naquele desenho – a maneira como ela nos faz sentir vivos, únicos, compreendidos
Manoel d'Almeida e Sousa (PT):
em nome d'outras palavras
as que nos levam para além daquilo que habitualmente reconhecemos como pássaros
os da marita moreno
os que nos levam à aventura de um belo mergulho (na vertical. sempre na vertical) no abismo
e
sem saber
rompemos todos os portões enferrujados na esperança de adivinhar
outros paladares
outras imagens
e
outras tintas
as que escorrem pelo estreito orifício da fechadura dum navio de papel
isso
outras cousas desenhadas nos lagos calmos de nossa geografia (quase) impossível
Ana Margarida Mendes da Silva (PT): Uma amiga que pinta com a destreza e maravilhamento dos predestinados.
Uma pessoa encantadora. Sou suspeita, bem sei, mas gosto muito da sua arte. Sobretudo das bonecas maravilhosas.
José d'Encarnação (PT): Marita Moreno Ferreira é uma indefetível lutadora em prol da Arte.
Imagino-a sempre de avental, sorriso nos lábios e uma tela pela frente, onde vai, sem parar, dando forma ao Sonho. Gosto deste seu surrealismo. É delicioso ver um infantil barquinho à vela dentro de um peixe. É ternurento como envolve de ternura os seus pássaros, as folhas soltas duma estranha árvore… Apetece quedar-se diante. A beber da Serenidade de que andamos precisados.
Mariana Dufour (AR): ¡Maravilloso trabajo el que realiza esta artista! Marita Moreno Ferreira compone obras donde los colores, las formas, los sonidos y la música, la creatividad y la literatura ancestral nos permiten imaginar un mundo mejor. La cuidada estética es parte esencial de su obra. ¡Felicitaciones!
Gonçalo Guedes Marques (PT): A Marita é uma amiga que tem um talento verdadeiramente excepcional para as artes e com um currículo a condizer! Para lá disso, é uma pessoa educada, inteligente e de fácil trato, pelo que, o seu trabalho é altamente recomendável .
João Aníbal Henriques (PT): Marita Moreno Ferreira é uma artista no sentido pleno da palavra. E esta plenitude, transcendendo a sua obra e a sua expressão artística, pressente-se, mais do que se vê, em cada laivo emanado através dos seus quadros.
Porque se a matriz de cores que reiteradamente utiliza impressiona, em linha com a maneira como joga com as formas promovendo múltiplas interpretações dos seus ambíguos significados, o conjunto dos seus trabalhos deixa sempre no ar a ideia de que vamos desvendar um segredo bem guardado.
Poderão as palavras descrever com exactidão este apelo onírico que se pressente no seu trabalho? Estou certo de que não.
Até porque a complexidade do pensamento da Marita, alicerçado nos dogmas e nas certezas que foi construindo com as pedras que a vida sempre lhe foi trazendo com abundância, é de tal forma inebriante que impede qualquer pragmática tentativa de descrição.
Os traços, as cores, as formas e as histórias que dão corpo à sua obra são pedaços livres de uma eternidade que a Marita vai plasmando em cada detalhe. Porque não há acasos na vida e na obra desta artista, sendo por acaso que a sua Alma insubmissa lhe vai despertando os sentidos que inebriadamente dão corpo aos seus trabalhos. E é neste mito de planificação sempre renegada, tentando transformar os materiais, os sons e a luz em pedaços de uma eternidade palpável, que se descobre a chave que por vezes nos permite tentar descodificar a sua mensagem.
Se fosse possível escolher uma palavra para descrever a Marita Moreno Ferreira ela seria certamente um dos sinónimos de insubmissão. Numa tentativa que se percebe que é premente de fugir das amarras impostas pelo Mundo real, das premissas de uma existência física que fica sempre frustrantemente aquém da totalidade que ela sabe que permanece oculta por detrás dos véus impostos pela Lei Universal, a Marita desmultiplica-se em tentativas de reorientar as paisagens tentando impor-lhes aquela vibração mágica que ela vive nos seus sonhos mais indomesticados.
A Marita não desiste, ano após ano e década após década, de dar corpo a esta permanente guerra contra a realidade singela e pobre que o Mundo lhe impõe. Porque no seu Espírito, alimentado de forma natural pela essência incorpórea que lhe dá forma, há uma centelha de fogo que lhe mostra a avassaladora riqueza que caracteriza o Real. E assim, soluçando sempre nesta teia de contrariedades que a vida a todos nos traz, a Marita Moreno Ferreira expressa através da arte o seu Grito do Ipiranga, mostrando que no final, custe o que custar e doa a quem doer, ela sabe que é plenamente livre e dispensada de quaisquer rodeios para se perder inteiramente na verdadeira felicidade.
Nos seus quadros, em que as bruxas voam montadas nas suas vassouras através de campos floridos, encontramos muita dessa sua capacidade de reinventar os estereótipos artísticos que as necessidades efectivas da vida neste Mundo nos obriga a aceitar para podermos sobreviver. Até porque lá no meio, quando menos se espera, percebemos que os orbes harmonicamente pintados numa tela plena de cor, mesmo se destituídos de forma concreta e libertos das peias dessa vida real, são possivelmente exércitos de soldados de luz que caminham alinhados na convicção profunda de que o caminho correcto é mesmo o deles…
Será possivelmente esse o motivo que leva a Marita a divagar muitas vezes pelo Mundo abstracto da geometria. Porque se não é possível pragmatizar o Universo que lhe define a Alma, então mais vale assumir que é no caos absoluto e no vazio que mais facilmente encontramos a senha que nos permite abrir a porta do entendimento. E então chegam-nos as senhoras, as figuras femininas, as mães, filhas e avós que enchem as histórias de cada uma das suas criações sempre controversas. Porque ela sabe que é na poeira esvoaçante que enche os finais de tarde quentes do estio africano, que se preparam as batalhas que urge vencer quando o Sol se põe, levando consigo a luz, no extremo Ocidente do seu pensamento.
Poderíamos dizer que há algo de condenatório nas suas principais obras. E mesmo nos desenhos mais simples, a preto e branco, quando procura rapidamente expulsar de si as ideias que a transportam ao limbo da verdadeira existência, acabamos por nos debater com a complexidade desse seu pensamento crítico que não dá tréguas à artista e que, mesmo que ela não queira, se impõe na sua obra, ganhando vida própria e virando-se até (muitas vezes) contra a sua criadora terrena.
Não há caminhos fáceis no trabalho da Marita Moreno Ferreira. Porque a vida em si mesmo é sempre complexa. E se há coisa que emana quando nos deleitamos perante a sua obra, é essa sua capacidade resiliente de fazer de cada ocasião mais um degrau que lhe permite subir, como se de uma verdadeira scala coeli se tratasse, em direcção ao céu!
Mudando efectivamente o Universo com cada um dos seus desenhos.